sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

A primeira vez, a gente nunca esquece...

"Quando os pés batem na estrada, só eles sabem onde a estrada acaba. Não você."
Bilbo Bolseiro.

Antes que aqueles de mente "pobre" (categoria que as vezes me incluo) pensem besteira, esta "primeira vez" refere-se a minha primeira meia-maratona, hehehe...
Quando se fala em meia-maratona, estamos falando de 21.097,5 metros, aproximadamente 21,1 km.... mais especificamente a distância percorrida de São Conrado até o Aterro do Flamengo.
Para quem ainda não conhece, estou falando sobre a charmosa Meia-Maratona do Rio de Janeiro de 2005.
Fico pensando em como relatar o que aconteceu, mas a verdade é que esta corrida foi a decisão mais inconsequente, louca e satisfátoria da minha vida, nesta ordem. Caindo na real, acredito que hoje eu não repetiria a loucura cometida em correr uma prova de rua sem o mínimo preparo. Havia algo mais que 8 anos, que não praticava nenhuma atividade física regular, e decidido a retornar a boa forma, resolvi começar a correr provas de rua. O fato é que decidi começar logo por uma meia-maratona, e para agravar mais ainda a situação, a decisão foi tomada na semana da prova, com nada menos que 16Kg acima do meu peso ideal, em resumo, OBESO. Desnecessário dizer que o meu condicionamento físico se comparava ao de um paquiderme em idade avançada se dirigindo ao cemitério de marfim. Bem, meu "treino" para prova consistiu em 3 dias de esteira, percorrendo 10 km, intervalando caminhada, trote e corrida leve, e sofrendo com uns 100 exercícios abdominais. Já não sastifeito em cometer esta loucura, eis que nosso amigo aqui, "o esperto", cometeu um erro comum entre os iniciantes de corrida de rua. Comprei um tênis novo para a prova de domingo, e fiz isso na véspera. Nem preciso dizer que tive problemas posteriores a prova, mas nada muito grave. Obviamente aproveitei a bela desculpa de consumir carboidrato antes da prova, e encarei uma bela macarronada. É, mesmo no sofrimento ainda arranjamos tempo para algumas "glórias". Chegamos ao dia "D", um belo e ensolarado domingo escaldante.
Bem, vou contar a história da prova em outro post, porque acho que como eu, a maior parte da galera não gostam de posts longos.

Até lá!!!

Um comentário:

Leandro Ribeiro disse...

observando as instruções passadas por e-mail segue minhas observações.

as cores e os modelos do blog estão uma merda!!! troca logo esse modelo! uahuaa

abraço.
Leandro Ribeiro
www.leandroribeirodasilva.blogspot.com

Correndo pelas palavras...

Andei me perguntando porque pessoas tem esse desejo insano de escrever um Blog. O que as leva a "desperdiçar" aquele tempo precioso, em que poderíamos estar realizando algo mais útil, teclando mensagens, contando histórias e/ou estórias ou simplesmente divagando pela teia mundial.
Eis que acordo um belo dia, e me vejo pensando em criar eu mesmo um Blog, HAHAHA!!! E sobre o que exatamente eu falaria? CARAMBA!!! A gama de assuntos que vieram a mente foi assustadora.
PENSAMENTO, êita palavrinha perigosa. Já que o desejo (este vil sentimento que se apodera de nossas ações senão for duramente combatido) estava instaurado e enraizado, achei que mal não faria em criar um Blog (espero não me arrepender, hehehe).
Mas voltando ao assunto, falar sobre o que? Sobre meu filho? até seria bacana, e quem sabe um projeto para o futuro. Sobre a desigualdade social? É, me incomoda muito e quem sabe um Blog a mais não faria diferença, e mesmo que não faça, seria um ótimo veículo para "colocar as coisas para fora" (no bom sentido é claro). Decidi mesmo é falar sobre superação. Traduzindo melhor, falar sobre CORRIDA. O esporte mais antigo do mundo, pois com certeza o home de neanderthal botava "sebo nas canelas" quando se via ameaçado pelas espécies monstruosas daquela época.
Pois é! Estou de volta ao belo "vício" de correr. Após um longo hiato, quase que um ano e meio, sem praticar nem cuspe a distância, em um arroubo de resolução de fim de ano, e com o "agravante" de me preparar melhor para a vida de pai, resolvi voltar a rotina sacrificante dos treinos e me planejar para o sofrimento das corridas de rua. A meta, é claro, é concluir uma MARATONA, ou seja, coisa de maluco mesmo. 42.195 metros de puro martírio infernal e delecioso. Se vou conseguir? Só Deus, minha força de vontade (que as vezes me falha, já que sou humano) e minhas pernas é que dirão. Até lá, resolvi discorrer sobre esta mais nova louca aventura.